O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

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segunda-feira, 3 de maio de 2010

tempus fugit


A Bíblia nos fala, em Salmos, sobre as pessoas más que aparentemente parecem boas e no fim Deus as faz desaparecer, enquanto os justos são como árvores que resistem às tempestades e dão frutos. - Assim eu tento ser.

Não me importo tanto assim com aquelas pequenas almas que só serviram para mim para alimentar o ego. Logo pude catar, como nítidos feijões mágicos, os que brilhavam e os que eram podres.

Afastei-me de algumas pessoas, durante toda a vida, porque estava tudo sem nexo: sujava-me a alma e o desejo do saber verdadeiro. Considero apenas o que é bom para mim. "Decoro" na mente que AS PALAVRAS SÓ SÃO VÁLIDAS QUANDO ACEITAS e que com as atitudes alheias também é possível fazer isso.

Aproveito a prática de vomitar (metaforicamente) nestas últimas semanas e VOMITO tudo o que nada acrescenta em minha vida. - E terei o alívio de ter somente o essencial, este que é invisível aos olhos, presente nos sentidos, que entra pelo coração, como as sensações peculiares que sinto nestes dias (que precedem o dia das mães) em que nasce uma mãe e nascerá de novo meu bebê Ícaro.

Digo a mim mesma: Seja nobre. Seja um bobo da corte! - Pareciam loucos, tão tolos, mas eram personalidades sarcasticamente, estrategicamente influenciáveis, inteligentes, cautelosas, jogavam xadrez com as palavras que diziam em tom de brincadeira; Porque era assim: seriedade/críticas ditas "com açúcar", que "entravam" na mente do Rei sutilmente. O verdadeiro rei eram as decisões tomadas e todas vinham das insinuações sutis dos bobos da corte.

Sempre fui o bobo da corte: sorria, dançava, mas sabia que na queda do reino eu teria o meu lugar, porque eu já estava preparada para isso. Ironicamente tenho vista do 7º andar para a torre de babel que se abriu debaixo dos meus olhos. Ficarei por perto da torre, sim, como um bobo da corte, para zombar dos que se matam, para zombar daqueles que falam mal entre si, que se traem, e eu acho muita, muita graça. Se contradizem o tempo todo. Não cativam. Afastam. Fedem.

Dedique-se a fazer o bem, porque o mal sozinho se faz e desfaz. Vejo os que nos desgostam como desesperados, que se corroem e contorcem suas almas num escarnecimento mortífero.

Aqueles pobres nada acrescentaram à minha vida: daqui a 2 anos estarão dispersos em minha mente (e em suas próprias vidas vazias), alguns, talvez, tenham um lapso de nobreza ou apenas bom gosto e me agradem em algo...

...Enquanto eu estarei vivida das mais belas experiências de ensinar um Ícaro não só a voar, mas também a pensar, cativar, andar e SER, em toda a sua liberdade, como a liberdade de quem voa.

Aquieto-me a alma! O presente e o futuro me presenteiam com o maior e mais sincero dos amores: O amor de uma criança. Os outros são os outros. Dissiparam-se como poeira ao vento.

Nenhum deles levará meu jornal, meu leite; nenhum deles dará o hortelã, nem o feijão, tampouco a paixão e o pavor dos meus beijos, do meu TODO DIA ELE FAZ TUDO SEMPRE IGUAL. Portanto, ignoro-os e os acolho nobremente, se preciso. Porque a Bíblia também diz que se amontoam brasas na cabeça do meu inimigo quando eu pago o mal com o bem. Não existe nada pior do que descobrir nossa pobreza... De alma!

Penso no meu vestido, no meu despir, no meu filho, que nasceu nu de roupa e coberto de amor. Penso no meu homem. Deixo estes miseráveis mendigarem qualquer algo pelas noites vagas e pela curiosidade saciada naquilo o que dou. E assim, serei feliz, voarei alto e longe. Eu, meu marido e meu Ícaro.
:)

nããão, mamãe. farda não. quero a camisa do pequeno príncipe.

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