O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

sexta-feira, 30 de março de 2012

das ewige Gleichgewicht


O sétimo signo do Zodíaco marca a fronteira entre o mundo individual e particular - que começa em Áries e termina em Virgem - e o início da vida na coletividade. Libra simboliza o contato com o outro por meio da fluidez, da justiça e do equilíbrio nas relações, em que mais vale a harmonia do que os dotes da pessoa com a qual se relaciona. Como um signo que marca mudança de estação (cardinal), é um dos que movimentam a vida. Aqui, o movimento é primaveril, no hemisfério sul. Como signo cardinal, prefere viver com movimento e detesta a mesmice.

Libra é um signo mental. Gosta de florescer, fazer arte e equilibrar, daí seu símbolo ser a balança, que procura harmonizar até os elementos mais diversos. Para fazer isso, é preciso julgar e avaliar, mas o libriano teme o julgamento e hesita, pois precisa ser equilibrado e tem medo de se enganar. 

Libra identifica a natureza sutil, o meio-termo, a beleza e a justiça, e vem daí sua inspiração nas artes. Este signo sociável procura se realizar por meio de sua relação com as pessoas que o cercam. Jovial, simpático e generoso nas causas que abraça, o libriano é propenso ao acordo. Gracioso e adaptável, ele busca o refinamento, ao contrário do signo que se opõe a ele e lhe é complementar: Áries, a força do eu. 

Na saúde, Libra rege os rins, um dos filtros mais importantes do organismo. Doenças relacionadas a estes órgãos implicam no medo, que destrói o equilíbrio desse par, pois Libra pensa o mundo em pares. 

Todas as profissões relacionadas com as artes e que possam ser executadas sem competições têm a ver com este signo (Libra é frágil na hora de fazer valer seu ponto de vista). Diplomacia, artes plásticas, música e direito são composições que Libra pode fazer em uma mesma vida, com todo o sucesso. 

Sensibilidade e justiça estão entre suas preocupações. O nativo deste signo procura construir uma vida agradável, onde possa se cercar de gente que entende seus valores e sentimentos. Por causa de seu espírito voltado à cooperação e de seu senso inato para a arbitragem, pode tornar-se um advogado de valor, principalmente nos assuntos ligados à cultura, às relações externas e à vara de família. 

No amor, Libra resplandece. Muito sensível à beleza, inclusive a física, evita a paixão desenfreada, buscando o equilíbrio. Para isso forma contratos, propõe acordos, atende e é gentil. O libriano quer compromisso e irá fazer de tudo para conseguir isso, mas sempre respeitando seu profundo senso de justiça e igualdade. 

Seu elemento é o Ar; suas pedras são a safira, a turquesa e a turmalina rosa e verde; seu metal é o cobre; suas cores são o azul e todos os tons pastéis e profundos, agradáveis ao olhar. 

M-E-D-O de quem me conhece tão bem assim. Ponto a ponto.
E é isso.
Ufffffffffsssssssss
Go.

segunda-feira, 26 de março de 2012

run kika run

Das horas passadas, do tempo que voa, das fotos guardadas, do sono adiado, do sorriso embutido... Muita pressa, muita alma, muita vida, e o mundo é uma ilha - a vida é doce, depressa, depressa demais. Não há tempo de revisões, é tudo esboçado e vivido, simultaneamente. Um clichê de esperança. Agradeço a quem? A mim? A Deus? À minha família perfeita? Agradeço a tudo que respira, a tudo que vive - vivo em função disso. Agradeço ao inteligível. Pude engavetar as idéias. Agradeço à metafísica das interrogações. Pude concluir sem etapas. Feliz, feliz, feliz. Ando em passos largos a maratona dos meus sonhos - sou ponto e vírgula. Somente.

domingo, 25 de março de 2012

body, love and soul

"Você nasceu no lar que precisava, vestiu o corpo físico que merecia, mora onde melhor Deus te proporcionou, de acordo com suas posses, possui os recursos financeiros coerentes com suas necessidades. Nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas, seu ambiente de trabalho é o que você elegeu espontaneamente para a sua realização, teus parentes e amigos são as almas que você mesmo atraiu, com a sua afinidade.  Portanto, seu destino está constantemente sob seu controle. Você escolhe, recolhe, elege, atrai, busca, expulsa, modifica tudo aquilo que te rodeia a existência. Seus pensamentos e vontades são a chave de seus atos e atitude... São as fontes de atração e repulsão na sua jornada vivência. Não reclame nem se faça de vítima. Antes de tudo, analise e observe. A mudança está em suas mãos. Reprograme sua meta, busque o bem e viverá melhor."

quarta-feira, 7 de março de 2012

bleu

O segredo de tudo, o mistério maior, a razão do alento, se por acaso o doutor não lhe recomenda o tango argentino e se a você, como a mim, não convém a estupidez do ilícito, está em entupir-se de arte, alimentar-se de arte, nutrir-se de arte, deixar-se levar pelas partes e sequências, vogais e cores, deixando que penetrem os timbres, levando-se pelos tons entre acordes, na força do tempo e das vozes.

Doses antes das refeições, antes de dormir, antes de pisar fora da cama, antes de pensar em pensar, antes das vírgulas... e, alimentando-se de nãos, convém aumentar a porção, porque não há tempo a perder, e porque a arte cura a loucura, analgésico da dor de viés, dos ossos dos braços que batem incansavelmente pelas beiradas das portas. Cura a fome, cura a angústia e também a cólera de não sentir-se preenchido. Cicatriza a invisibilidade dos que se sentem sozinhos na multidão. A quina da parede no meu cotovelo. Os choques que necessitam de cor. O vazio. O silêncio.

A arte faz como brinde as letras, os versos, a minha Filosofia, a minha verborragia que, criteriosamente, retiro das prateleiras e trago para dentro de casa, afim de amortecer soluços e saudade das encarnações passadas que mais soam como o ontem. Vejo como o tempo passa.

A arte reinventa. Refecunda. Germina o refazer. Na música, na dúvida, na polissemia e na cor, em poesia ou em prosa, em pensamento ou empiria, a arte me cortou a fatia de adeus, a falta de rima, o excesso de agoras. A arte alimentou meu gosto de morango na boca.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Eleanor Rigby

Minha preferida. A obra que envolve os arquétipos de solidão, do vai-e-vem dos dias, dos encontros dos que olham e não enxergam. Daqueles que se encontram para enterrarem uns aos outros, mas que não estão interligados verdadeiramente. Da retórica vazia de significado, das lembranças arquivadas pela metade. Dos que se observam para julgarem todos os que se contrapõem, mas sem lucro e sem crescimento; usam-se e prosseguem nas trilhas individuais. Falam para ninguém ouvir. E no fim, e tão somente no fim, apenas enterram uns aos outros. Atrás da cortina de mil pessoas há solidão em cada uma delas.

complexodeboneca

voltei ao nomezinho do meu primeiro bloguito, idoso, pioneiro, precursor da verborragia até os tempos atuais, rá
(pegadinha do malandro)