O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Sem egipcismo, sem véus.


Götzen-Dämmerung oder Wie man mit dem Hammer philosophiert (ou em português: Crepúsculo dos Ídolos, ou Como Filosofar com o Martelo) - esta é a minha recomendação de início da semana. É onde estarei nos próximos dias, dentro da aula ou fora dela. Cheio do sarcasmo e do "rabugentismo" do Nietzsche (a começar pelo título, fazendo referência ao título de uma ópera de Wagner, Crepúsculo dos deuses). Hunf!...Cheio de críticas e oportunidades de tirarmos o véu das idéias. Um prato cheio para se apaixonar mais ainda pela Filosofia. No título, a palavra "martelo" poderia ser interpretada como marreta, para "destroçar" os ídolos, mas também como diapasão, para, ao tocar as estátuas dos ídolos, comprovar que são ocos. Mas também poderia servir como lupa, lentes, lamparinas..., algo que nos fizesse enxergar mais a fundo as idéias e aquilo que os filósofos nos falam. É como o texto já se inicia, logo de cara: provocando o que antes era inércia, estagnação filosófica. Estou apaixonada. 

* ÓBVIO E EVIDENTE que tais ídolos ali citados não se tratam de ex-BBBs ou astros da televisão, viu? Ai, ai... 

No mais... Fica a dica.


Aposto que você vai adquirir também... ;)

sábado, 28 de agosto de 2010

Mickey und uns


Tudo pronto. É amanhã. Semana corrida e trabalhosa, mas que valerá a pena em um domingo só. Gordinho mais lindo do mundo na sua mickeylândia, com papai e mamãe corujando... porque ele merece e sempre merecerá. Amo.

Terminando de enrolar os últimos brigadeiros de morango. Porque o buffet nunca faz o brigadeiro do meu sabor predileto...

Filhotinho comendo um a cada três doces arrumados na bandeja. Mamãe ainda cheia de coisas para fazer. E eu só queria dormir...

Saudade de cultivar super-bobagens aqui. Acho que este é um pseudo vício do qual jamais me desvencilharei... muito embora aconteçam "recessos por falta de tempo", como este. Quem não tem seu ponto fraco de futilidade?

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Eu sou um internado num manicômio sem manicômio




Esta Velha

Esta velha angústia,
Esta angústia que trago há séculos em mim,
Transbordou da vasilha,
Em lágrimas, em grandes imaginações,
Em sonhos em estilo de pesadelo sem terror,
Em grandes emoções súbitas sem sentido nenhum.

Transbordou.
Mal sei como conduzir-me na vida
Com este mal-estar a fazer-me pregas na alma!
Se ao menos endoidecesse deveras!
Mas não: é este estar entre,
Este quase,
Este poder ser que...,
Isto.

Um internado num manicômio é, ao menos, alguém,
Eu sou um internado num manicômio sem manicômio.
Estou doido a frio,
Estou lúcido e louco,
Estou alheio a tudo e igual a todos:
Estou dormindo desperto com sonhos que são loucura
Porque não são sonhos.
Estou assim...

Pobre velha casa da minha infância perdida!
Quem te diria que eu me desacolhesse tanto!
Que é do teu menino? Está maluco.
Que é de quem dormia sossegado sob o teu teto provinciano?
Está maluco.
Quem de quem fui? Está maluco. Hoje é quem eu sou.

Se ao menos eu tivesse uma religião qualquer!
Por exemplo, por aquele manipanso
Que havia em casa, lá nessa, trazido de África.
Era feiíssimo, era grotesco,
Mas havia nele a divindade de tudo em que se crê.
Se eu pudesse crer num manipanso qualquer —
Júpiter, Jeová, a Humanidade —
Qualquer serviria,
Pois o que é tudo senão o que pensamos de tudo?
Estala, coração de vidro pintado!

[Álvaro de Campos]

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Se eu estivesse mais feliz, transbordaria. Quase transborda também o êxtase em ler "este" Álvaro de Campos. É quase um deleite para final de noite, depois de um longo dia... Exausta, mas feliz. Estala, coração de vidro pintado.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Mut und Liebe gehen Hand in Hand



" ...Viver é um heroísmo, viver bem um amor mais ainda. O casal perfeito talvez seja aquele que não desiste de correr atrás do sonho e da certeza de que, apesar dos pesares, a gente, a cada dia, se escolheria novamente!..."
(Lya Luft)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Die Maskerade auch liebt


Eu não aparecerei quando tu chamas,
Pois estou já contigo ao teu chamar.
Quando em ti penso, estás dentro de mim,
E tudo é já teu próprio pensar.

Tua presença de ausência se veste
Em teu corpo, onde a alma escondida.
É em minha mente que inteira estás
E é em mim que tu és possuída.

Fora de ti, dado ao espaço e ao tempo
Teu corpo, mero tu, de mim ausente,
Partilha a mudança, o tempo e o lugar,
Pertence a outra lei, de ti diferente.

No meu sonho de ti nada te altera
Em outra, que contigo se compara.
Tua presença corpórea é só a parte
De ti, que a ti de ti separa.

Por isso chama, mas sem me esperares.
Tua voz, ao meu sonho acrescentada,
Juntará mais beleza ao meu pensar
Teu corpo, vivo na mente habitada.

A tua voz ouvida da distância
Mais aproxima tua sonhada presença.
Mais nítida e clara que parecia,
Na minha fantasia fica imensa.

Não chames mais. Tua voz duas vezes
Repetida no espaço verdadeiro,
Quase seria como a realidade.
O segundo som, o eco do primeiro.

Chama uma só vez. E que eu imagine
No segundo apelo, de olhos cerrados,
A visão do teu corpo a cintilar
Na memória visível dos teus brados.

O resto será teu prolongamento,
Olhos fechados p’ra não sentir,
No apelo premente de meu sonho.
Fica longe, calada, mas sem vir,

Pois virias perto de mais à vista
E de meu pensamento irias para ti
Vestindo em mim teu corpo sonhado
(O sonho do teu corpo é infinito)
Com teu limite, o visualizado.

[A Fuga - Fernando Pessoa]

Das Wesentliche ist die Liebe


"Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar."
[Machado de Assis]

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

ein weiteres Jahr für mein puer aeternus


Escrito em 11 de agosto de 2008

"Foi no dia 11 de agosto de 2007. Foi quando ainda não estava previsto, tal como tudo o que tenho e vivi de mais extraordinário. Veio assim, de forma imprevisível, e foi por isso que beirou o incrível. Sem planejar. Sem prever, sem esperar. Numa manhã rotineira, senti as contrações. Poucas semanas antes do que eu imaginava. E foi assim, no dia 11 de agosto, na véspera do dia dos pais. Há um ano um mundo nasceu. O mundo realmente nasceu. Foi às 18:05h. Foi como a aurora. Foi como o começo do ar, do chão, do céu, de tudo em volta. Foi como se não houvesse nada que antecedesse esse dia. Foi quando o dia chegou. Foi quando ele nasceu.

Foi quando o olhei pela primeira vez e não acreditei. Foi quando eu só sentia, mas não o ouvia. E ali, quando acordada o vi sendo tirado pouco a pouco de dentro de mim, não pude me conter. Eu finalmente conheci a sua voz!, e finalmente reconhecia seus traços, as linhas e formas do seu corpinho vermelho. Foi quando o segurei pela primeira vez, usando a roupinha que por longos meses dobrei e redobrei, esperando sua chegada. Fechei os olhos e me concentrei apenas em sentir o cheiro da sua pele, do seu hálito, do seu pouco cabelo. Toquei e beijei cada dedinho, e a ponta do seu nariz, tão igual ao meu. Nenhuma outra boca tocaria meu seio com tamanha magnitude, com tamanha naturalidade. Foi quando ele acordou, e abriu o olho pela primeira vez. Quis penetrar seu olharzinho como quem quisesse de uma só vez despejar uma eternidade de amor. E eu chorei. Chorei, chorei por longos dias. Não consegui acreditar no que via, tão real e tão inacreditável. Foi quando o coloquei pra dormir pela primeira vez. Foi quando sarei suas cólicas, quando troquei suas fraldas, quando dei o primeiro banho, já no primeiro dia em casa. Foi quando me senti nervosa ao cortar suas unhas tão pequenininhas, pela primeira vez. Foi quando reconheci sua respiração, como se a ouvisse desde sempre. Foi quando ouvi seu primeiro riso, sem motivo, e brinquei, dizendo que ria para o anjinho da guarda. Foi quando passei a ter olheiras e a acordar cedo, para cuidar dele. Foi quando me vi já mais velha e vendo ele me apresentar suas namoradas. Foi quando olhei pro seu pai e o vi também cheio de barba e tatuagens, já adulto. Foi quando já não mais fazia limpeza de pele, spinning ou algo fútil, só para que tivesse tempo para meu filho. Foi quando chorei emocionada só por reconhecer nele os meus traços, meu nariz, meus trejeitos, a mesma posição ao dormir ou ao sentar. Foi quando me identifiquei com amigas que também são mães, e hoje em dia são minha inspiração, fruto de aprendizado. Foi quando me esqueci de pentear os cabelos, ou quando me preocupei com a temperatura do ambiente, foi quando me importei com o barulho em volta – e que antes eu não ouvia -, foi quando me importei com “mau olhado”. Foi quando me preocupei em passar pano no chão da casa todos os dias. Foi quando senti seu cheirinho de bebê em qualquer lugar que eu fosse. Foi quando passei a levar comigo, na bolsa, uma meia sua, com seu perfume. Foi quando senti saudades dele, quando fiquei longe por míseros 5 minutos.

Foi quando ele aprendeu a sentar, e quando fez careta ao provar a primeira sopinha. Quando falou “mamãe”, bem antes de aprender a falar qualquer outra coisa. Foi quando aprendeu a bater palminha e a engatinhar pelo chão da casa. Foi quando ele aprendeu a querer, e a dizer “nã” quando não queria alguma coisa. Foi quando inseri na lista de compras papinha, leite ninho, frutas e pomadas. Foi quando aprendi canções de ninar que minha mãe e minha avó cantavam e eu nem me lembrava. Foi quando me preocupei com a violência no mundo, e quando chorei com as noticias ruins do jornal. Foi quando não vivi mais a vida inconseqüentemente, e desejei morrer bem velhinha, só para não perder nada do crescimento do meu filho. Foi quando por inúmeras vezes queimei o almoço no fogo ao me esquecer do mundo, só para olhá-lo no berço. Foi quando perdi e ganhei quilos, ao ocupar meu tempo todinho com ele. Foi quando me esqueci de almoçar ou jantar, só para amamentá-lo. Foi quando ele passou de banguelinha a dentucinho, e quando aprendeu a morder meus dedos, que hoje estão sempre vermelhinhos... Foi quando me curei de cansaço só com sua risada. Foi quando vi meu corpo mudar depois da amamentação e do barrigão e ter certeza que faria tudo de novo, por mais que algo caísse. E foi quando me senti confortada ao ouvir do meu marido: “ta beeem melhor assim!”. Foi quando passei a amar mais meu marido, ao vê-lo se dedicar tanto ao filho, antes de qualquer coisa. Foi quando descobri que meu filho tem cócegas nos mesmos lugares que eu tenho. Foi quando lhe fiz cócegas, só para quebrar o silêncio da casa. E por tantas vezes ele, inocente e sem entender, deslizou suas mãozinhas no meu rosto cheio de lágrimas, quando por muitas vezes precisei chorar e só ele sabia me consolar, olhando e rindo para mim. E as enxugava sem saber, e passava a mãozinha na roupa, fazendo careta. Foi quando ele me fez companhia enquanto o papai saía para trabalhar. Foi quando ele despertou tanto brilho nos olhos do pai, e o fez virar criança de novo. Foi quando ele o fez falar com voz de criança e eu me surpreendi com esse lado coruja dele. Foi quando ele aprendeu a dormir do meu lado, na cama, assistindo TV. Foi quando seu pai ensinou que chocolate é muito bom, mas não pode não, viu?

Foi quando arrumei a bagunça da casa revirada, diariamente, só para que ele pudesse bagunçar de novo, ao engatinhar e descobrir tudo. Foi quando meus livros já não ficavam mais organizados na estante, separados por autor, cor, tamanho. Alguns já não têm mais capa. Foi quando comecei a ter opinião sobre marcas de fralda e lenços umedecidos. Foi quando chorei na sua primeira vacina, com pena da dor. Foi quando me preocupei em tirar objetos perigosos da sala e tapar as tomadas da casa. Foi quando isolei os produtos de limpeza. Foi quando ele aprendeu que celular é bom demais, e que tá na hora de ligar pra vovó Vera. E foi quando aprendeu a desligar, bem na hora que eu estava conversando com ela. Foi quando ele aprendeu a imitar os bichos, a torcer pelo time do pai, a fazer as coreografias, a bater o pezinho quando ouvia rock. Não fiquei um dia sequer sem me deleitar com uma risada gostosa, ao me divertir com suas estripulias inusitadas. Eu não consigo mais esconder meu brilho no olhar.

Há um ano nasceu um filho, nasceu meu filho. Há um ano, nasceu também uma mãe.

Nasceu um pai, nasceram avós, nasceram tias, nasceram sonhos e planos. Nasceram as fraldas empilhadas na cômoda. Nasceu a experiência de amamentar, de dar banho, de dormir pouco e zelar muito. Tudo assim, recém-nascido, com aura de alvorecer. Nesse dia, nasceu a lágrima de emoção. Nasceu o pranto de prazer, tão contraditório e tão sublime.

...E pensar que até pouco tempo atrás eu era só uma menina...

Hoje, trago comigo lembranças e aprendizado de um ano, e medalhas de honra que levarei comigo para toda a vida: minhas estrias e a cicatriz da cesárea. Levarei junto um amor inefável e inesgotável.

E pronuncio duas palavras como sendo o resumo da minha existência: meu filho."


~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~


Hoje ele completa 3 anos. Um bebê crescido, mas para sempre meu bebê. Te amo, pequeno!
Hoje o dia é seu (nota-se, pela bagunça da casa. Unf)!

(meu modelinho PREDILETO. modéstiaapartenaturalmente)

sábado, 7 de agosto de 2010

carpe diem, quam minimum credula postero.


Nessas divagações sub-filosóficas que costumamos ter, parei para pensar no tempo. Cheguei à conclusão de que somos em totalidade seres confusos e contraditórios. Buscamos cada dia mais perseguir nossos sonhos em prol de nos tornarmos mais felizes. Mesmo aqueles que se sentem bem, sempre querem dias melhores, sonhos realizados, planos concretizados. A isso chamo de ambição pessoal. Em contrapartida, não há quem não olhe para trás em algum momento da vida e pense: “como eu era feliz e não sabia...!”. A isso chamo de nostalgia. Ela nos move, mas ao mesmo tempo nos prende. Ainda assim, sou apaixonada por ela. Se pudéssemos ter interferência direta no destino, com certeza traríamos coisas do passado para nosso presente, como uma espécie de “deja vu prático", algo do tipo. Com certeza você também tem vontade de misturar alegrias já sentidas com alegrias de agora. Dentro do meu campo de plenitude momentânea, na minha vida traçada e lapidada até hoje, confesso que gostaria de trazer para o “hoje” coisas já vividas. Aparências, cheiros, vozes, pessoas. Um pouco do sentimento de querer reviver certos momentos da mesma maneira, ou de um modo diferente. Entraria assim no campo “e se tivesse sido diferente?”, como também no “eu poderia ter dado um ‘pause’ para sentir mais aquela experiência”.

É verdade que embora satisfeitos nós não nos satisfazemos com o que temos. O copo nunca estará cheio o suficiente, precisaria de mais uma garrafa. E todos os dias damos goles em busca de esvaziá-lo, para encher com novo licor. Com novos sabores. Tenho até vontade de chorar, a nostalgia mexe muito comigo. Bem como o presente. Sou feliz, mas poderia ser mais, como pude e fui. Inconstância e inconsciente, tão mendigos das sensações, das experiências, da vida.

Eu era feliz e não sabia.
Sei que sou feliz hoje.
Ainda assim, direi amanhã: ontem eu era feliz e n-ã-o sabia.
Então, caro amigo... Carpe Diem, embora isso não seja certeza de nada.

**********************************
Saudade do cheirinho de tinta óleo. De colorir telas repletas de pouco talento.
nostálgica até o último fio de cabelo.
PS: já não sou amiga da vírgula. Ela, fica, onde, quiser.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

inércia e combustão


"A necessidade obrigatória de falar e o embaraço de nada ter para falar são duas coisas capazes de tornar ridículo ainda mesmo o maior homem."
[Adoooro Voltaire]

Noite de lasanha do marido. Coca-cola. Brigadeeeeeeeeeiro. Filme. Cara de pau diante dos quilos que perdi - bom enquanto durou. Deu vontade de frapê do habibbs, pão de queijo e cinema.
Última semana de férias.
Ai, minha cabeça. Tanta confusão... Vou ou fico? Fico ou vou? Esqueço ou lembro?
Mudar ou permanecer?
Ser ou não ser?
tsc, tsc...

esses clichês.

byron me


"E se eu rio de cada coisa humana, / É para não chorar."
[Lord Byron]

...eu passarinho.
Bom dia!
Happy.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

All for themselves - after all


The handshake seals the contract
From the contract there's no turning back

The turning point of a career
In Korea being insincere
The holiday was fun-packed
The contract, still intact

The grabbing hands grab all they can
All for themselves - after all
The grabbing hands grab all they can
All for themselves - after all
It's a competitive world


Everything counts in large amounts

The graph on the wall
Tells the story of it all
Picture it now see just how
The lies and deceit gained a little more power
Confidence - taken in
By a suntan and a grin

The grabbing hands grab all they can
All for themselves - after all
The grabbing hands grab all they can
All for themselves - after all
It's a competitive world

Everything counts in large amounts

The grabbing hands grab all they can
Everything counts in large amounts

terça-feira, 3 de agosto de 2010

on the verge of spontaneous combustion


Pardon Me While I burstttttt...

So pardon me while I burst into flames.
I've had enough of the world and its people's mindless games.
So pardon me while I burn and rise above the flame.
Pardon me, pardon me... I'll never be the same.


~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

AMO. Das prediletas da banda. Para completar mais uma figurinha do álbum NOSTALGIA, acordei com essa música na cabeça...RRRRRRR. Noite gostosa. Apesar de dormir antes de acabar o filme. Apesar do frrrio. Dengo. Coisas para fazer. Última semana de férias... Não vejo a hora de Metafísica, Filosofia e Psicanálise.
♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

nostalgia de un futuro azul en el que anclar.


Dejé la estepa
cansado y aturdido;
pasto de la ansiedad
no hay otros mundos
pero si hay otros ojos,
aguas tranquilas,
en las que fondear.
Mar antiguo, madre salvaje,
de abrigo incierto que acuna el olivar.
muge mi alma, confusa y triste;
ojos azules en los que naufragar.
Te he echado tanto de menos
patria pequeña y fugaz;
que al llegar cruel del norte el huracán
no se apague en tu puerto el hogar.
Mar antiguo, madre salvaje,
en tus orillas de rodillas rezaré.
tierra absurda que me hizo absurdo,
nostalgia de un futuro azul en el que anclar.
Triste y cansado, con los viejos amigos
el vino y el cantar;
mientras quede un olivo en el olivar
y una vela latina en el mar.
Viejos dioses olvidados
mantenednos libres de todo mal.
Mar antiguo, dios salvaje
de la encina y del gris olivar.

'''''''''''''''''''''''''''
Toda trabalhada na nostalgia, nos últimos meses. Com razão, obviamente. Chorando e cantando...alto alto!
Amo El Ultimo de la Fila. Boas lembranças. (Suspiros)
'''''''''''''''''''''''''''
noite chuvosa, suco de tangerina, palitinhos de cenoura crua - destino: filme! Toda pacotinho debaixo da colcha. BOM DEMAIS!

domingo, 1 de agosto de 2010

à margem de nós mesmos


"Há um tempo em que é preciso
abandonar as roupas usadas
Que já tem a forma do nosso corpo
E esquecer os nossos caminhos que
nos levam sempre aos mesmos lugares
É o tempo da travessia
E se não ousarmos fazê-la
Teremos ficado para sempre
À margem de nós mesmos"

(Tempo de travessia)

jenseits des Scheins


“É, e não é. O senhor ache e não ache. Tudo é e não é...” [Guimarães Rosa]