O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

sexta-feira, 2 de março de 2012

Eleanor Rigby

Minha preferida. A obra que envolve os arquétipos de solidão, do vai-e-vem dos dias, dos encontros dos que olham e não enxergam. Daqueles que se encontram para enterrarem uns aos outros, mas que não estão interligados verdadeiramente. Da retórica vazia de significado, das lembranças arquivadas pela metade. Dos que se observam para julgarem todos os que se contrapõem, mas sem lucro e sem crescimento; usam-se e prosseguem nas trilhas individuais. Falam para ninguém ouvir. E no fim, e tão somente no fim, apenas enterram uns aos outros. Atrás da cortina de mil pessoas há solidão em cada uma delas.

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