O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

sexta-feira, 18 de junho de 2010

se podes ver, repara.


Minha vida poderia ser descrita de diversas maneiras e com diversas experiências. Dentro de tudo isso, existe a premissa: antes de José Saramago – depois de José Saramago, tal como “antes de Ícaro – depois de Ícaro”, “antes da internet, depois da internet”, “antes de Chico, depois de Chico” etc.

Antes de José Saramago – depois de José Saramago.

Desde a primeira leitura (O Conto da Ilha Desconhecida) posso dizer sem beirar o exagero que minha vida mudou SIM com ele. Praticamente foi um dos que inspiraram meu percurso por Letras e Filosofia. Pena de quem o conhece só a partir do filme que lançaram, baseado em seu livro...! Todos deveriam permitir que esse autor entrasse em suas vidas. É um dos meus prediletos.

Pessoas como ele, quando partem, deixam um vazio enorme, mas ainda assim nos dão a melhor herança do mundo – o conhecimento. Mortais e imortais. O paradoxo, a dicotomia. Saramago!
Não sei nem mais o que dizer...
Triste demais hoje.

~

Nesta sexta-feira (18), dia de sua morte, o blog Outros Cadernos traz "Pensar, pensar", uma pequena reflexão do autor sobre a sociedade atual.

"Acho que na sociedade actual nos falta filosofia. Filosofia como espaço, lugar, método de refexão, que pode não ter um objectivo determinado, como a ciência, que avança para satisfazer objectivos. Falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pensar, e parece-me que, sem ideias, nao vamos a parte nenhuma".

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