O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Time passes

Cambaleei entre as arestas do autocontrole propriamente delimitado, como quem perde o equilíbrio no meio fio da rua principal. Dei de ombros para as cortinas molhadas da chuva, como quem diz que esbarrar o cotovelo na quina da parede não dói tanto assim. Calei as neuroses de dona de casa quando vi que derrubei cinzas no tapete, há sempre a contradição mesmo. Antes isso à bagunça alheia que invadia a minha organização. É fácil limpar quando se há paciência, do mesmo modo que é fácil perdoar quando se tem fé na renovação. Liberei a endorfina toda de uma vez só, transparecendo o que até então eu preferiria guardar em segredo, porque me tomo muito à mostra quando me analisam demais. Sei que as vontades se fixam no palato, meio que às escondidas, a gente tem é que digerir diariamente para manter a saúde equilibrada. Ao menos essa, já que a cabeça anda sem alguns parafusos. 

É uma mensagem de madrugada que julgo não ser perigosa, é o olho que fixa as retinas e já não sei mais do que estou falando. É passar a chave duas vezes e travar o trinco, deixar que chova, porque as meias no pé têm sua ideal função, e permanecer quieta na minha tranquilidade, porque definitivamente o inferno de mim fazem os outros!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.