O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

sábado, 7 de julho de 2012

chasing pirates


Fujo da teia, mas volto sempre ao mesmo lugar. Não consigo, não consigo evitar. Invade a lembrança, invade a presença, invade até o dia de amanhã, como quem tem posse do passado, do presente e do futuro, ao mesmo tempo – onipotente, onipresente. Afunda em todos os pensamentos de uma maneira irreparável, de modo que, por mais que eu tente, já não consigo parar de pensar. E eu lhes digo o que significa o amor - Fizeram-me crer, durante toda a minha vida, que senti-lo é um sinal de saúde e sanidade, é como estar vivo, mas em mim tudo isso arde como febre, tira-me do juízo normal, joga-me num abismo, enlouqueço. Luto com meu reflexo no espelho, devo me ajudar, mas tenho sido minha pior inimiga. Que eu me cure, que eu me cure, sinto-me fraca e frágil. Saudade é algo grave, ensinarei às próximas gerações. O amor é perigoso. Dá febre. Antibióticos no café da manhã e algo que me faça dormir à noite - podem deixar na minha porta. 

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