O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

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terça-feira, 10 de julho de 2012

SOBRE AS AMIZADES


"O maledicente desejará que você observe, tanto quanto ele, o lado desagradável da vida alheia."

(André Luiz. Livro: Agenda Cristã. Ed. FEB)

Nada mais transparente para resumir as fogueiras que pulei, as pessoas que evitei, as figuras de quem me afastei, nos últimos anos. Eu e meu erro de receber de braços abertos as pessoas, com sorrisos, cumplicidade e sinceridade. Nisso, quase me afundei. Pulei um negativismo de autopromoção que, além de patológico, subtrai tão negativamente os sentidos... Nada além de vaidade do nada. O achar que a inveja lhe rodeia é esquecer que na verdade essa pessoa nada mais foi do que o exemplo do que não ser e de como não agir, esse tempo todo, de maneira tão unânime que me assustou, e eu ainda fui boa demais por ter escondido isso na intenção de proteger e ir contra a maré. E hoje ainda virou exemplo para mais uma - eu. Ontem me perguntaram sobre quem já conheci e quem deixei passar nessa vida, nos últimos anos, e quem eu gostaria de recuperar na minha bagagem. Deu-me arrepios só por lembrar. Lembrei de gente que já se tornou arquétipo nas bocas dos que concordam, exemplos de "vish, Deus me livre!", na forma mais coloquial que me permitirem. Por seguir o caminho da fruta podre, levamos o azedume no paladar de muitas pessoas queridas e só nos damos conta depois. E como não dá para voltar o tempo e fazer tudo diferente, o melhor é correr dele e andar bem para frente. Que a oferenda volte pro mar, todos os dias por obséquio, mesmo que passe o tempo - Passa reto e passa longe!

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