O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

domingo, 5 de setembro de 2010

Ohne Musik wäre das Leben ein Irrtum


Sem música a vida seria um erro. Ai, se não fossem os gênios...! Não sei o que seria da minha vida sem música. Nem da sua, nem da dele, nem da nossa. Acho que no meu caminho ter cruzado com alguém do ramo pode ter sido algo que cheira a destino..., ou coincidência, ou ironia, ou algo parecido, ou não. Mas sei que a música rega e inspira. Traduz e define. Resume, limita sem delimitar. Sem limites. Atravessa alma, pensamento, tempo e história. Daqui a vinte anos meu filho ouvirá pela voz do gênio (e de tantos outros) muitas verdades que não teriam a mesma intensidade se ditas em uma conversa normal, ou se apreendidas no cotidiano. Música é o complemento daquilo que chamamos de vida. É o tempero da comida. É o que define cada um como único, na totalidade de uma só melodia. É o todo individualizando, subjetivamente - cada um possui sua interpretação. Cada um sente à sua maneira uma única coisa. E isso é incrível, é surreal - numa só idéia existem tantas particularidades...! É o imortal, o infinito. O eterno. São palavras que possuem total poder sobre nossas idéias. É um meio no qual portas se abrem, deixando entrar filosofia, poesia, literatura, história (é só ouvir Chico, por exemplo, para entender). Como em uma obra de arte, as notas são unidas em perfeita sequência, para então no resultado final a gente eternizar a idéia. É a prova de que duas pessoas não precisam se conhecer intensamente para que uma consiga sentir o que a outra expressou, e nem expressar aquilo que o outro precisa sentir. Ainda assim, de maneira fantástica, elas se completam.

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