O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

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quarta-feira, 18 de abril de 2012

I am the mask you wear

As decisões e suas conseguintes atitudes definem o homem tanto quanto suas roupas, sua voz, seu cheiro, seus traços, suas idéias. A falta delas é um grande problema. A deficiência das mesmas - o meio termo - torna as coisas mais difíceis ainda. A eterna espera do bom funcionamento do Outro vai além do sustentável, resta o abstrair. Faltam atitudes, sobram espera e adiamento. E assim engolem mosca sem que a culpa seja nossa. O ser humano veio ao mundo com todas as ferramentas, exceto aquela mais necessária - a concepção e absorção da existência - e permanência - do Outro, seu semelhante. Hoje, eu roubaria toda a misantropia do mundo só para mim. E doaria coragem a quase todos. 

Somos monstros enrustidos em faces de traços finos. Seres irreconhecíveis da mesma espécie, mais, e  sempre, do mesmo, habitando uma completa e interminável Torre de Babel. As vozes que não se cruzam, os sons que não se decodificam, senhas e signos jamais decifrados. Estranhos da mesma coisa, do mesmo lugar, do mesmo destino. Poeira que não reconhece poeira. O tempo passa e viramos história.

No mais, atendo o celular e reconheço a voz de sempre.
Se isso já basta, eu não sei, mas chego a desconfiar que já é um grande bom indício de civilização... 

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