O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

quinta-feira, 12 de abril de 2012

The pattern of moonlight on the bedroom floor is a cold fire


Se me bate à porta e ressuscita as aspas, se me cheira a aura e me diz sobre o vento, se me olha nos olhos e não contesta a maldade dos outros, recebo o buquê de saudades vermelhas, aceito o frapê de café, meu favorito, como também a surpresa da passagem. A fantasia é a mais real das suposições. A amizade é o triunfo dos discernidores. Corrente e vínculo - coisas que se transformam. Tudo tão cíclico, mas tão imprevisível. E tudo onírico, se pararmos para pensar. Apreensiva e ponderada, trago, trago, trago – e não sei para quê inventaram o pudor, mas sei que os vícios se fazem, ano após ano. Os retratos trarão a serenidade que procrastinarmos, pois somos humanos, mas não precisamos da angústia. Empresto-lhe o sim e entrego-lhe um sorriso de afeto, compartilhando minhas raras horas de sono, não é época de nada, mas é tempo de brisa. As coisas se transformam, brindemos, e essa é a certeza vaga que aprendemos ao longo da vida. Há carinho para todo o sempre, basta cultivarmos. A compreensão depende de dois pólos, um que liga, outro que recebe. Na vulgata filosófica, Heráclito é o pensador do "tudo flui" e do fogo, que seria o elemento do qual deriva tudo que nos circunda.  E eu concordo. Ligo o som e vou com calma, porque é hora do rush.

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