O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

que sempre voem as nossas asas do saber e do ser.

"Que vai ser quando crescer?
Vivem perguntando em redor. Que é ser?
É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou?
Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito?
Ou a gente só principia a ser quando cresce?
É terrível, ser? Dói? É bom? É triste?
Ser; pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas?
Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R.
Que vou ser quando crescer?
Sou obrigado a? Posso escolher?
Não dá para entender. Não vou ser.
Vou crescer assim mesmo.
Sem ser Esquecer."

[Carlos Drummond de Andrade]

(...nada mais metafísico...sempre, sempre choro.)

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Homenagem ao meu filho LINDO que, neste dia 11, completa quatro aninhos de muita, mas muita gostosura, alegria e perspicácia. Você, filho meu, representa em seus quatro anos toda a minha ETERNIDADE de sentimentos e de aprendizado. SEJA. E seja MUITO feliz, da maneira que quiser, da maneira que for.

Lindo, lindo, lindo. Metafisiquemos..., seja, e assim exista. TE AMO.
*chorando...*

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