sábado, 27 de agosto de 2011
"ao meu jeito eu vou fazer..." - a sempre feliz.
A vida? A vida é uma pergunta, costumo dizer. A vida é contentamento. É a relação da alegria e dos seus contrários. A alegria não é negar a tristeza, a propósito. É saber que a tristeza existe e ainda assim fazer-se sentir. A alegria é a prova dos nove, já dizia Oswald de Andrade. É uma transformação metafísica, a superação que Nietzsche lembraria, a transformação da dor no prazer. É pura catarse. É suspiro. É a possibilidade de refletir em regozijo. A alegria é a felicidade como um tempo, e não uma constante. Há momentos, há o meu mundo – afirmação dos opostos, como já disse. É como sambar: chorar de alegria, sorrir de nostalgia, falou Noel Rosa. Uma pausa de mil compassos, (...) e nada mais nos braços, só esse amor, assim, descontraído - cantou Paulinho da Viola.
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