O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

sábado, 9 de julho de 2011

O uno e o múltiplo de sermos


Dieses Baums Blatt, der von Osten
Meinem Garten anvertraut,
Gibt geheimen Sinn zu kosten,
Wie's den Wissenden erbaut.

Ist es ein lebendig Wesen,
Das sich in sich selbst getrennt?
Sind es zwei, die sich erlesen,
Daß man sie als eines kennt?

Solche Fragen zu erwidern
Fand ich wohl den rechten Sinn;
Fühlst du nicht an meinen Liedern,
Daß ich eins und doppelt bin?
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"A folha desta árvore que de Leste
Ao meu jardim se veio afeiçoar,
Dá-nos o gosto de um sentido oculto
Capaz de um sábio identificar

Será um ser vivo apenas
Em si mesmo em dois partido?
Serão dois que se elegeram
E nós julgamos num unidos?

Pra responder às perguntas
Tenho o sentido real:
Não vês por meus cantos como
Sou uno e duplo, afinal?"

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(Goethe teria mandado a Frau Willemer uma folha de Ginkgo
Biloba como símbolo de amizade. A respeito da planta do Oriente,
não se sabe se ela é uma que se divide em duas, ou duas que
se unem numa.)

Somos o uno e o duplo, afinal, no nosso existir e no estar com
alguém. E desconfio de quem me disser que em Goethe não há
Filosofia.

(emocionada)

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