O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

domingo, 24 de abril de 2011

entre aspas, pero no mucho


Tenho pensado no fundo. No fundo das coisas, no fundo do coração, no fundo da terra, no fundo do mar, no fundo da cama, no fundo da xícara. Tenho pensado em me movimentar, nem que seja para o fundo. Para o profundo de tudo. Me esconder para que o tempo não passe. Para que as coisas não mudem. Para que o paradoxo se evidencie, veja pois. Saber das coisas a fundo, pensar pensamentos a fundo. Olhar a pessoa no fundo dos olhos e tentar descobrir o que ela fará comigo caso lhe mostre o fundo do meu coração. O fundo é um lugar e pronto. Quero mais que espaço e aspas, quero o imaterial que às vezes pesa à mão. Conhece? O imaterial que toca o coração com o dedo. Sem medo. Isso mesmo. Quero o que não pode com aquele que posso, quero ir ao supermercado e comprar desinfetante para minha mente e limpá-la. Quero ultrapassar a barreira do tempo e fazer a vida ser MAIS feliz. Será isso possível ou sou apenas uma lunática cheia de querências? Feliz já sou - a fundo, com dedos, anéis e sem medo.

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