O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

literatura

Harold, três anos de idade, dá um livro a seu pai. “Leia uma história”, suplica ele. O pai levanta-o, põe-no ao colo e então lê o livro aberto entre ambos. Ocorrem interrupções ocasionais, quando ambos apreciam as imagens que ilustram o texto - ou então quando Harold traz o livro e diz: “não, agora leio eu uma história”, e, virando as páginas e seguindo o texto com os olhos, improvisa, ao mesmo tempo, uma história que é um composto do que tem ouvido e de sua própria imaginação. O pai se orgulha. É um novo mundo. Harold está aprendendo a ler.

(...)

Certo dia, uma carta foi recebida, lida e discutida por vários membros da família. Quando colocada sobre a mesa, Harold a toma. Curioso, olha toda a carta e dá voltas, pensativo, com ela debaixo do braço. Pouco depois, virando o lado branco da folha, ele diz: “Quero escrever”. Então ele pede um lápis e, sentado em sua cadeirinha, fica muito ocupado durante cinco minutos. A seguir, leva a folha rabiscada até a avó, com o pedido de que ela a leia. Ela vacila? Certamente que não. Ela lê prontamente as frases que ele possa ter composto, em todo o seu universo criativo e limitado, para sua grande alegria e satisfação. É um novo mundo. Ele está aprendendo a escrever.


(In. Yetta M. Goodman, p 11 e 12 – [adaptado por mim]).

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