O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

sábado, 29 de outubro de 2011

badlovestrangesmoke

A vida se reinicia em passos largos, as oportunidades me visitam à porta e eu cantarolo novas canções, ao passo que me anoiteço em lembranças daninhas. Tudo o que já me habita por dentro antes mesmo de eu pensar em jogar no ar. Lembranças boas que se fixaram, que não há como evitar, que não dá para extinguir. Tudo aquilo que o respeito evoca.

Os moinhos giram as pás, gira o mundo ao meu redor. Roda viva de socos no estômago, cheiro de hortelã, carinhos de uma mão pequenininha, livros de engrandecimento anti-inércia. Chega uma hora em que tiramos as rodinhas da bicicleta, soltamos as mãos dos pais, arrancamos a última pétala de bem-me-quer e seguimos com os próprios passos, seja aqui ou do outro lado do mundo.

Infinitas nuvens, como um rebanho no prado, tantos desenhos já não vejo e tantos outros agora percebo. Quantas folhas caíram em outono e que primavera me toma pouco a pouco...! As flores vieram. Mesmo na saudade do inverno, tão confortável.  Parnasianismo de revestrés, volta e meia, e quem sabe até uns tragos, não me desvencilho.

Na mira do canhão cada minuto conta. Não há tempo para pensar, embora seja esse todo o nó das boas escolhas. Pensando, tudo se encaixa... Cada novo ser emana em sua forma um novo recomeço. E eu conto com o espelho.! Saída da caverna, reconhecendo-me novamente. Hoje meus dias são conectados à sua despedida, minhas estações se definem com a sua saída, mas não abrumo minhas escolhas. E fico tranqüila que tudo se renove, e que bom que existe a amizade, e que bom que as coisas se transformam....

O homem é um animal preso à sua caixa de sentimentos. Segredo: descobri a chave.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.