O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

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terça-feira, 3 de maio de 2011

O labirinto de ser e não ser, ao mesmo tempo.


Aludindo a Karl Kraus: Muitas vezes, a Filosofia não é mais do que a coragem de entrar num labirinto.

Coragem, sim. Aquela que se move tendo como combustível a paixão por algo. A paixão que surge em algum momento da vida, esquecendo-se dos prováveis frutos ou da ausência deles. Aquela que não tem a certeza de te levar a algum lugar, mas que te proporciona evolução, coisa que poucos conhecem. A coragem também se banha nesse rio. Há inconsequência, mas há sinceridade. Existe o fracasso, mas prevalece o conhecimento. Existiu a coragem. Velho? Velho é o mundo. Lá fora? Uma retórica vazia de significado. Aqui dentro? Papiros, cultivando simultaneamente minha misantropia e minha procrastinação capitalista, esta tão cruelmente cobrada e julgada pela sociedade. O mundo é hipócrita, o mundo é superficial, e as pessoas lamentavelmente se acham melhores que as outras, esquecendo-se da ignorância que cultivam. Ser papagaio de pirata é triste, concordemos.

Tudo isso eu resumiria em versos e notas musicais porque, como é com a Filosofia, também é com a música: sem ela eu não vivo.

2 comentários:

  1. Desse labirinto confuso, no qual por vezes nos sentimos cativos e procuramos subterfúgios até uma saída, criamos também formas de nos habituarmos como nativos pois é o que somos afinal. Ainda bem que há os livros, a música, arte, a filosofia, assim, fugimos por cima dos telhados e paredes.

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