O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

O recurso patético ao proparoxítono humorístico ou sarcástico ou satírico

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

PAREM.

Peço licença para sair das margens, mas preciso falar. Mais clara do que serei, impossível. Chegarei ao limite da imbecilidade do querido diário, mas não vejo outra maneira, se meu silêncio é confuso. Por quê as pessoas pensam que eu sofri e sofro por decidir me separar?

Ao povo senso comum e machista, trago-lhe páginas de realismo - fiquei mais tranquila do que era, pra entender? Como toda pessoa de bem, tomei decisões que me cabiam para ser feliz, nada mais natural. Eu decido pela minha vida quando bem entender, de acordo com aquilo que é melhor pra mim. E é importantíssimo quando fazemos da maneira correta. ...E agradeço muito pelo que conquisto através disso. BLÉ bem grande para quem ACHA que sabe de mim. Me afastei das amizades doentias, das marionetes de duas faces, dos relacionamentos sufocantes, dos narcisismos que me ocultavam. 

Meu Deus, não passa pela cabeça de NINGUÉM que o que vivo hoje é o que eu precisava e pedia??? Se as coisas acontecem por caminhos tortos, mesmo que doam, bem vindo é o amadurecimento em cima disso, responsável sempre por felicidade, e não sofrimento. EU que tenho que estar sofrendo? Por favor,  não subestimem a própria inteligência e não desejem isso a mim, porque não existe! Ridículo eu ter que me expor dessa maneira para que me conheçam. Bando de idiota...

Tapinha no ombro e cabeça inclinada seguidos de "ow, você tá bem?" - enfiem nos seus cus, porque vocês estão se comportando como idiotas, prevendo a vida dos outros com suas demências novelísticas. O previsível existe, mas existem as exceções de toda regra. Seus tetos de vidro - quiçá de acrílico - precisam de polimento, dica. Os maridinhos e seus casos, as mulherzinhas e suas vidas de fachada, as solteirinhas olhudas, os pseudo-héteros que cultivam cupins nos devidos armários. Seus umbigos estão sujos, olhem para eles e assim todo o resto também ficará mais limpo...


Algumas pessoas não admitem que a outra seja feliz, elas simplesmente não querem isso. É o rancor que ingere-se como veneno, sabendo que esse mata  a si, e não a mim. Alguém tem que sofrer, tem que ter a grama apodrecida, menos verde que as suas, tem que doer, e muito... né? Tem mesmo? - não não não, garota, nem pense em ser plena, em sorrir, e por aí vai. Se você constrói asas e quer sair da gaiola, dão-lhe logo sonhos de cera, como a distorção do sonho de Ícaro. "ela não sorri, ela sofre. ela está fingindo." - disse a corna na janela de seu apartamento. Os outros não querem. É super previsível. Os outros, o inferno desses outros, o inferno propriamente que são. Os outros. Os outros. No ** dos outros, nunca: sempre. Segundo os outros, esses que jamais terão inteligência suficiente, visto que não usam o cérebro, "todos os relacionamentos devem terminar de forma dolorosa e inimigável, com recheio de traições e baixarias". Lamento dizer, mas nosso caso foi bem mais simples: muito carinho, mas pouco equilíbrio. Ser sombra de alguém nunca fará bem a ninguém. 

Vocês não me conhecem.

(Amigos que amo e família linda - ignorem isso, porque vocês podem tudo.)


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